Escrevo bastante lá pelos cantos do feicebuqui e do tuíter. Uma das cousas que gosto de escrever por lá são as cotidianas dos meninos, o Grande e o Pequeno.
Os dois, na narrativa do pai. Histórias do dia a dia que ganham interpretações e escritas que me motivam ainda mais a escrever, abraçar, carinho, dengo e cafuné nas crias.
E a Vó Lena não se entusiasma pelas tais "redes sociais", mas é leitora do blogue...
Então, manhê, aos poucos, vou reproduzindo as histórias cá na quitanda.
Começo com duas, que são complementares.
Espero que gostem.
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Publicada no dia 03/09/2012...
A brincadeira era aquele jogralzinho... "se você não me disser o nome de alguma cousa vai haver revolução". O alguma cousa da vez era "coisas que tem na cozinha".
Os meninos, eu e a Rerrê, pizzaria, numa sexta feira, noite, já depois das dez...
Começa a brincadeira e o Pequeno solta um "talheres". Eu, muito esperto, pensei com meus botões: "Bom, para adiantar a brincadeira e a gente não ficar po
r aqui por horas e
horas antes disso terminar, vou restringir as opções". E mandei: "Opa!
Então, com isso, não vale mais falar garfo, colher, faca. Isso tudo é
talher."
Houve protestos. Mas a brincadeira seguiu....
Prato, panela, saleiro, toalha de mesa, guardanapo, toalha de papel, frigideira, liquidificador, mixer, fogão, geladeira, micro-ondas e por aí vai. Intermináveis cousas tem numa cozinha...
Eu desisti. E passei a ser o "julgador" do que valia e do que não valia.
O Grande: "Vaso de flor."
"Filho... não é toda cozinha que tem vaso. Esta não vale."
"Pai... na nossa cozinha tem. Então, vale."
Valeu.
O Pequeno: "Chão."
"Mas, filho..."
"Nem vem pai, toda cozinha tem chão. Toda."
Valeu. E valeu janela, porta, maçaneta, teto, parede...
Depois de muitas rodadas, intermináveis, já com a conta do restaurante pedida e eteceteras e tals e cousa, lousa e mariposa... o Grande: "FORMIGA!"
"Não vale!"
"Pai... não tem uma cozinha que não tenha pelo menos uma formiga. Daquelas que gostam do açucar..."
A brincadeira continuou no trajeto para casa, com o Pequeno sonado e desistindo também.
Confesso que o Grande ainda falou "cimento", o que foi aceito, embora com muitos protestos da Renata.
Em casa, já convencido que tinha sido uma péssima idéia tolher os talheres, o Grande vence o trem, literalmente pelo cansaço.
"Filho... agora vamos dormir, né?"
"Não posso, pai. Minha religião não permite."
Houve protestos. Mas a brincadeira seguiu....
Prato, panela, saleiro, toalha de mesa, guardanapo, toalha de papel, frigideira, liquidificador, mixer, fogão, geladeira, micro-ondas e por aí vai. Intermináveis cousas tem numa cozinha...
Eu desisti. E passei a ser o "julgador" do que valia e do que não valia.
O Grande: "Vaso de flor."
"Filho... não é toda cozinha que tem vaso. Esta não vale."
"Pai... na nossa cozinha tem. Então, vale."
Valeu.
O Pequeno: "Chão."
"Mas, filho..."
"Nem vem pai, toda cozinha tem chão. Toda."
Valeu. E valeu janela, porta, maçaneta, teto, parede...
Depois de muitas rodadas, intermináveis, já com a conta do restaurante pedida e eteceteras e tals e cousa, lousa e mariposa... o Grande: "FORMIGA!"
"Não vale!"
"Pai... não tem uma cozinha que não tenha pelo menos uma formiga. Daquelas que gostam do açucar..."
A brincadeira continuou no trajeto para casa, com o Pequeno sonado e desistindo também.
Confesso que o Grande ainda falou "cimento", o que foi aceito, embora com muitos protestos da Renata.
Em casa, já convencido que tinha sido uma péssima idéia tolher os talheres, o Grande vence o trem, literalmente pelo cansaço.
"Filho... agora vamos dormir, né?"
"Não posso, pai. Minha religião não permite."
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