Mais uma série de poemas e poemetos... encontrados por aí, em anotações, colhifos aqui e ali, entre uma escutadela e outra numa conversa alheia, de metropolitanos, bares, ônibus, filas...
São os "Amores Pardieiros".
Este é o primeiro que sai do forno.
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Deixou um bilhete...
"Beijo roubado.
Com gosto de
saudade.
E se desse, ainda,
uma chave de quarto de motel barato.
Porque desejo fica
assim batucando.
Como o samba dum
lábio rosado,
De língua, molhada.
E língua e molhada
e libido, escancarada."
E se perguntou: Será que ainda alguém lê bilhetes?
2 comentários:
Sim.
Alguém ainda lê bilhete.
Caramba, Fernando. Feliz de saber que seu blog continua firme e forte. Lembro da inauguração.Feliz 2014!!!!
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