quarta-feira, 12 de março de 2008

Organizações Sociais e Ambulatórios Médicos




Bom dia tristeza



Há pouco trabalho acadêmico sobre a cidade e seus administradores. A capital de São Paulo foi premiada pela história e conseguiu o recorde absoluto de péssimos administradores, executivos, secretários e mandatários legislativos.

Um prêmio duríssimo e injusto com a cidade. Vejamos: Um belo dia um prefeito resolveu criar cooperativas de gerenciamento, baseando a atividade médica nos modernos conceitos de produtividade, mercantilizando a atividade médica. E foi vendido este produto como o salvador ou o redentor. O resultado não tardou, a população achou lindíssimo o plano e suas pirotecnias e elegeu outro prefeito que prometera aperfeiçoar o tal plano.

Ria, caro leitor. Ria, pois a comédia também é forma de consciência. Meses depois do pleito eleitoral e sinsalabim... As cooperativas faliram, o sistema degringolou. Ria, caro leitor, é verdade. 100% verdade.

E assim a educação pública, o transporte, as ruas esburacadas, os sinais inteligentes não sincronizados, a guarda municipal, o lixo, o peculato. Somaremos tais títulos precatórios, as empreiteiras, as obras, um tal Tribunal de Contas, a merenda escolar e os gastos super faturados. Tudo com o aval da nobre edilidade.

Quitutes. Saramaleques. Bebericos. A cidadela vivendo como a corte de algum Luís francês. Os mais miseráveis em palafitas, malocas, barracos, cortiços e ruas, ruelas, buracos, pontes, viadutos, dutos em bairros “ajardinados”.

Há pouca indignação objetiva na metrópole. Ao invés do Judas, que espetáculo popular seria a malhação de ex prefeitos? Quanta simbologia não teríamos ao encaminhar os nobres edis aos postos de saúde municipais, matricular os herdeiros em escolas e creches públicas? Teremos um imensurável valor pedagógico: o escambo e a transposição dos moradores dos Jardins com os dos Jardins Ângela, Nakamura ou do Vista Alegre. Outra troca? Itaim Bibi versus Itaim Paulista, pau a pau.

Foi defronte ao hospital do Servidor Municipal que Dona Flávia vira o louco que jurara ter visto Mário, Oswald e Adoniran comendo pastel com garapa.

Um comentário:

Anônimo disse...

Junto com eles estava tbém Paulo Machado de Carvalho...Não te esqueça ou o tal sujeito se chateia, achando que vc tbém achou que foi o pastel que lhe fez mal...ou pior...que ele é de fato louco. Coisa que nega. Aposto.

Abração.

PS: Indignada e prestes a adotar a versão sujerida do judas.

Lilica.